Literatura dramática

PROFESSOR: O Mateus me ensinou que tudo na vida poderia ser superado. E a força que a gente tem nunca é menor que qualquer dificuldade. E você descobre que é mais forte, que realmente pode mais, depois de ter pensado que tinha fracassado... EU era o professor, mas foi o Mateus que me ensinou a ser livre.

Professor, em fragmento do espetáculo "Ensina-me a ser livre!", de Léo Souza. 2009.




BOLIVAR: O tempo... Eu penso às vezes que ele é algo tão efêmero! Tão distante da minha realidade, que nem dou importância quando dizem que estou ficando velho. Às vezes acho que seria lindo se a gente pudesse correr contra o tempo... Sabe, como nos filmes de Flash Back. Seria tão melhor se a gente nascesse velho e depois ia ficando cada vez mais jovem... e mais jovem... e mais jovem...Mas agora, sentado e sozinho, jogando pipoca para os pássaros, as crianças brincando de pique-pega na calçada... Eu também já fui criança... E já brinquei de pique-pega na calçada!

BOlivar, no monólogo "Esse tal de Bolivar!", dramaturgia de Léo Souza. 2008. Texto inédito